Descrição: platéia e palco vazios, a meia luz.
Descrição: Audiodescritora Lívia Motta e Luciane Molina em pose para foto.
Descrição: Audiodescritora Lívia Motta e Ju Panissa em pose para foto.
Desrição: Platéia com expectadores usando aparelho de recepção da audiodescrição com fones.
Descrição: Expectadores na platéia.
Descrição: Atores em cena.
Descrição: Luciane Molina sendo entrevistada.
Descrição: Luciane Molina com atores no palco.
Descrição: Luciane Molina em visitação ao figurino. Veste chapeu do figurino.
Descrição: Ju Panissa, Luciane Molina e ator da peça. Ju Panissa veste cartola do figurino.
Descrição: debate com especialista sobre Machado de Assis. Convidado e atores sentados em banco no palco.
Descrição: Luciane Molina, professores da sala de recursos e alunos do curso de Braille em pé na fachada do auditório.
Descição: Convidados de Lorena dentro da van.
Como já anunciado anteriormente por mim nesse blog e em outros veículos de comunicação, rádios e jornais, aconteceu na tarde dessa sexta-feira, 22, a sessão de teatro com audiodescrição, Ao Vencedor, as Batatas do grupo paulistano CIA da Galhofa.
Pela primeira vez, Guaratinguetá recebe um evento contemplando esse recurso de acessibilidade, destinado, principalmente, Às pessoas com deficiência visual.
Foi uma oportunidade inédida e que mobilizou pessoas de Guaratinguetá e cidades vizinhas convidadas para assistir à apresentação.
E é claro que eu não poderia ficar de fora! Estive lá acompanhando cada etapa desde os bastidores, encenação e visita tátil ao cenário.
Recebemos fones para a recepção do áudio e nos acomodamos na platéia. Estiveram presentes acompanhando a audiodescrição pessoas com deficiência visual de Guaratinguetá, Lorena, Aparecida e Cachoeira Paulista. Professoras das salas de recursos do Atendimento Educacional Especializado (Projeto VIDA) e outros profissionais da secretaria de educação de Lorena. Profissionais da audiodescrição, Juliana Panissa de Poá/SP, Flávia Machado e outros audiodescritores da TV Aparecida. Também presentes alguns amigos e alunos do curso que ministro de braille e audiodescrição.
Inicialmente foram feitos alguns testes com os aparelhos receptores e já acomodados na platéia tivemos a oportunidade de ouvir, pelas palavras da audiodescritora Lívia Mota, do grupo Ver com Palavras (www.vercompalavras.com.br)) uma breve apresentação da obra, descrição dos personagens, figurinos e ambientação do espaço físico do auditório, cuja descrição detalhada permitiu um maior envolvimento com o enredo e atores caracterizados.
Lívia Motta conduziu com muita personalidade as narrações, convidando o expectador a mergulhar na obra. O tom da voz, o ritmo, a objetividade e a clareza com que descrevia possibilitou que não só as pessoas com deficiência visual pudessem usufruirem das imagens, mas também complementou o entendimento por quem enxerga.
Da cabine de audiodescrição, Lívia Motta, a audiodescritora, conversava com a platéia de uma forma muito natural e peculiar, moldando as imagens por meio das palavras, dando ação e movimento aos personagens. Recebi, com muito carinho, seu agradecimento em público por ter contribuido na divulgação e apoio ao evento.
Ao término do espetáculo, ocorreu uma palestra sobre a obra de Machado de Assis com participação de toda a platéia que contava, além do público citado acima, alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental de escola pública.
Conversei com Lívia sobre as experiências da audiodescrição, participei de uma entrevista para o programa Sabor de Vida da TV Aparecida e , por último, as pessoas com deficiência visual fizeram visita tátil ao cenário, conhecendo figurino e atores do espetáculo.
A experiência foi fantástica.
Agradecemos a CIA da Galhofa e a Lívia Motta e sua equipe pela belíssima oportunidade oferecida, experiência muito rica tanto para o público com deficiência visual, profissionais da audiodescrição e interessados sobre o tema da acessibilidade cultural.
Que esse exemplo seja o primeiro de muitos!!!
Que maravilha!
ResponderExcluirQue muitas outras ações em prol da inclusão das pessoas com deficiências brotem por todo o Brasil!
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ResponderExcluirOlá, sou pedagoga e trabalhei por quatro anos com duas criaças com deficiência visual, aprendi o Braille sozinha e com muito esforço, depois comecei a frequentar o centro de prevenção a cegueira daqui de minha cidade, onde tive muitas orientações. Meu sonho é poder passar o que aprendi, minha experiência para outras pessoas, também interessadas como eu. Meu projeto é montar um curso, de poucas horas, com o objetivo de divulgar a importância do Braille para todos. Gostaria de sua ajuda, se possível!
ResponderExcluirEstou deixando meu e-mail para contato.
fazer.inclusao@gmail.com
Desde já agradeço a atenção.
Marília