sábado, 19 de setembro de 2009

Sétima Aula em Lorena: O Ditado

Decodificar pontos em letras: ao contrário do que se pensa, essa experiência não é determinante para se garantir um bom domínio da Grafia Braille, menos ainda, para se colocar em prática as técnicas de leitura e escrita em relevo quando se trabalha visando a inclusão do aluno com deficiência visual no ensino regular. Esses profissionais devem, antes de mais nada, compreender as produções desses alunos, integrando meios, recursos e metodologias para que todos possam participar das aulas. Compreender e acompanhar seu aluno com deficiência visual implica, principalmente, em estabelecer a afetividade, numa relação de confiança; trazer para o espaço escolar a proposta de uma comunicação com qualidade, saber orientá-lo para a realização das atividades e fazer intervenções pertinentes ao uso e aplicação da Simbolização tátil utilizada em seus registros e produções escolares. No entanto, o domínio de todos esses aspectos específicos da Grafia Braille está sendo conseguido, gradativamente, no decorrer das aulas, com atividades programadas para esse fim. Em alguns momentos, priorizamos a leitura e a reescrita. Em outros, a transcrição e a cópia. Para a escrita, ora enfatizamos a visualização das letras individualmente para formar palavras, ora solicitamos a leitura global da palavra, observando sua configuração. O maior desafio desta semana foi um Ditado, em que o cursista poderia consultar quais pontos formam as letras, porém deveriam exercitar a reversibilidade para a escrita, registrando as palavras diretamente em Braille. Assim, evitou-se essa "decodificação", empregando estratégias para elaborar, mentalmente, a configuração tátil/visual das palavras, como um todo.

Aguardem o próximo "desafio"! Até lá...

3 comentários:

  1. Oa Lu pasei aqi pra v mais um deseustexto . parbes!!

    Monica

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  2. OiLuciane sou eua Paulinha tudo bedm ? Vim aqui deixar mesu paranebs pelo seu blog . Adorei muito bem elaborado. Grande abraço .
    E parabens !!

    Paulinha!

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  3. Lu, o ditado em Braille aos alunos gera progresso, tanto discente como docente, ou seja, nos enriquece e enriquece aos alunos. Parabéns!

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