segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Projeto VIDA Recebe Visita Técnica do III Prêmio Ações Inclusivas

Projeto VIDA Recebe Visita Técnica do  III Prêmio Ações Inclusivas
 
Projeto está entre 30 finalistas do Estado
 
Nessa segunda-feira(29), o Projeto VIDA (Vivenciando a Inclusão, Diversidade em ação) sediou nas dependências da Secretaria de Educação, a visita do Sr. Wanderley Marques de Assis, Presidente do CEAPcD ( Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência/SP) e sua esposa, Goretti Cortez, a fim de verificar os trabalhos desenvolvidos nas salas de recursos e emitir um parecer técnico para o Prêmio Ações Inclusivas, o qual o Projeto VIDA concorre em 2012.
 
O III Prêmio Ações Inclusivas é realizado anualmente pela Secretaria de Estado das Pessoas com Deficiência, cujo objetivo é  identificar e conhecer práticas inclusivas voltadas a pessoa com deficiência, além de disseminar iniciativas e estimular a implantação de novas. No ano de 2012 foram mais de 140 experiências inscritas, sendo que o Projeto VIDA está entre os 30 finalistas selecionados do estado.
 
Além da coordenadora Prof.ª Luciane Molina, da Pedagoga Klênia Caixeta e da prof.ª de Arte Lucia Molina, também estiveram presentes na reunião as professoras das salas de recursos, que responderam perguntas para a elaboração do  parecer técnico, apresentaram os trabalhos oralmente e através de fotografias. Na ocasião, o Sr. Wanderley, acompanhado pela equipe do Projeto VIDA, fez visita a sala de recursos da E. M. Lucia Villar, onde teve contato com um aluno atendido pelo AEE, conversou com uma mãe e com a gestora em exercício. Em seguida percorreu as dependências da escola.
 
Luciane Molina e Klênia Caixeta avaliam como positiva a visita, no sentido de trazer uma maior visibilidade para a conquista das pessoas com deficiência em Lorena, por meio dos atendimentos nas salas de recursos; "concorrer ao Prêmio Ações Inclusivas é trazer para a nossa realidade a consciência de que a inclusão passa, necessariamente, pela educação e é no espaço escolar que podemos construir essa marca, ampliando as ações para outros setores da sociedade", afirmam.
 
Serão selecionadas dez práticas que atenderem aos critérios estabelecidos, sendo premiadas em cerimônia aberta ao público realizada no dia 12/12 no Memorial da América Latina - SP. 
 
Prof.ª Luciane Molina
29/10/2012
 

 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Projeto “Vida” representa Lorena no I Fórum Regional de Surdocegueira em Pindamonhangaba

26/10/2012 22h35m
Projeto "Vida" representa Lorena no I Fórum Regional de Surdocegueira em Pindamonhangaba
Evento foi organizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo
  
O Projeto "Vida" (Vivenciando a Inclusão, Diversidade em Ação), por meio da coordenadora professora Luciane Molina, da pedagoga Klênia Caixeta e da professora de Arte Lúcia Molina, representou a Secretaria de Educação de Lorena no I Fórum Regional de Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial: Perspectivas Educacionais na Rede Estadual de Ensino, que aconteceu no município de Pindamonhangaba.

O evento realizado na última terça-feira, dia 23, foi idealizado e executado pelo Cape (Centro de Apoio Pedagógico Especializado), vinculado à Rede Estadual de Ensino, responsável pela Educação Especial de 91 Diretorias do Estado de São Paulo, e contou com a presença de representantes de mais de seis cidades do Vale do Paraíba, por meio das instituições que atuam no segmento da pessoa com deficiência, professores especialistas, familiares e profissionais de diversas áreas.

Além de palestras com profissionais que atuam com surdocegos e capacitam professores sobre deficiência múltipla sensorial, estiveram presentes a professora Tânia Regina Martins Rezende, responsável pelo departamento que produz materiais para pessoas cegas, surdocegas e com visão subnormal da Secretaria de Estado da Educação e a PCNP da Diretoria de Ensino da Região de Pindamonhangaba, Célia Gastaldo, uma das organizadoras deste fórum.

Para Luciane Molina e Klênia Caixeta, o momento possibilitou conhecer e interagir com outras realidades regionais, confrontando o que temos para oferecer dentro da Rede Municipal. Apesar de ainda não haver casos de surdocegueira nas salas de recursos do Projeto 'Vida', é necessário que se valorizem ações de formação e a busca de informações junto a profissionais que já atuam nesse segmento, para que possamos direcionar um trabalho mais efetivo em AEE, buscando parcerias com outras instituições, bem como a profissionalização da equipe técnica do Projeto", acreditam.

O Projeto "Vida" tem sua sede nas dependências da Secretaria Municipal da Educação, que fica na Praça Baronesa de Santa Eulália, 56 – Centro.

Professora Luciane Molina
Coordenadora do Projeto "Vida"
Secretaria Municipal da Educação

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Formatura curso Grafia Braille

A formatura do curso Grafia Braille - "Semeando Leitores e Escritores competentes" acontecerá no dia 31/10, a partir das 19:00H no Espaço Educacional Carlos eugênio marcondes;

Praça Marechal Mallet, S/N (próximo ao clube comercial de Lorena).

 

O curso foi ministrado pela profª Luciane Molina e realizado de abril a outubro de 2012 pela Secretaria Municipal de Educação de Lorena.

 

Confraternização do curso de Braille

    Na vigésima segunda aula de Braille, que foi realizada no dia 23/10, aconteceram as devolutivas da atividade avaliativa e uma confraternização com as cursistas, além da entrega dos convites para a formatura, que ocorrerá em 31/10.
 

"Como em um túnel escuro vi, com entusiasmo, acender a luz quando fui apresentada a uma cela Braille pela primeira vez..."
 
Essa é a primeira frase escrita em uma das avaliações do curso Braille que ministro. é lindo despertar esse interesse e esse valor na mente das pessoas, contribuindo para uma efetiva inclusão. Estamos próximos de finalizar mais uma etapa. É um novo ciclo que se inicia para que possam multiplicar tudo aquilo que aprenderam...
 
Vamos em frente!
 

aulas 18, 19, 20 e 21 de Braille

Como já apresentado neste blog, a décima oitava e décima nona aulas de Braille, realizadas nos dias 25/09 e 02/10, respectivamente, consistiram na apresentação de trabalhos contemplando ações educativas inclusivas e na elaboração de uma aula acessível, com adequações curriculares envolvendo o sistema Braille. Os trabalhos tiveram um resultado bastante satisfatórios.
 
Na vigésima aula realizada  no dia 09/10 o espaço foi dedicado à revisão da simbologia, garantindo que as cursistas pudessem participar da avaliação agendada para a aula seguinte. Para isso foi proposta a atividade de descrever um objeto sem fazer rascunho em tinta, ou seja, elaborar um texto descritivo da imagem e redigi-lo diretamente em Braille.
 
Na vigésima primeira aula, realizada no dia 16/10 foi entregue uma tabela para consulta e proposta a atividade de escrita de um texto reflexivo, referente ao processo de aprendizado do Braille. seguindo a mesma sugestão, a redação deveria ser redigita diretamente em Braille. Essa atividade consistiu na avaliação final do curso, que será complementada com uma atividade extra, no dia 30/10.
 
 

Comemorando Um ano de Prêmio Sentidos

Há exatamente 1 ano, em 18 de outubro de 2011, um dia que marcou minha história... vencia o Prêmio Sentidos e ganhava aquele que seria o troféu do "compromisso" que sempre tive através dos trabalhos que desenvolvi e das ações desempenhadas em prol da pessoa com deficiência. Naquele dia e nos dias que antecederam o resultado final da premiação vi, através da manifestação das pessoas de longe ou de perto, conhecidas ou anônimas, que o pouco que fiz havia se transformado e multiplicado em carinho e gesto de apoio dos incentivadores que sequer estavam envolvidos diretamente com a causa, mas que conheceram os motivos pelos quais devemos investir no próximo, dando-lhes oportunidade para efetivar a inclusão que tanto sonhamos e desejamos, e por que não torná-la real? Foi justamente esse o objetivo do concurso, expandir a idéia de que a inclusão depende de ações de valorização e de oportunidades. Que hoje eu me permita ser ainda melhor do que eu fui ontem... que o progresso não mate a perspectiva por uma inclusão pautada no respeito e na identidade de cada um, independente de que limitação o faça diferente, pois diferenças fazem parte da essência de cada ser humano. E hoje, simbolicamente, levanto esse troféu justamente porque o trabalho continua, as ações se fortalecem e tenho ainda mais certeza de que podemos transformar realidades... Levanto o meu troféu, elevando ainda mais o nosso compromisso de fazer acessibilidade, fazer inclusão!!! Agradeço aqueles que escreveram essa história comigo, durante os mais de dez anos trabalhando com e para a educação. Esse troféu levantamos todos os dias com a certeza de que vale a pena cada conquista e desafio... Esse é o "prêmio sentidos" da vida!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Braille é Vida?

        Quando pontos salientes surgem por baixo dos dedos delineando um contorno simétrico circular em relevo, é como se sentíssemos o milagre da multiplicação celular que faz nascer a vida. Assim se processa o aprendizado do código Braille, método de leitura tátil e escrita utilizada por pessoas com deficiência visual.
 
Criado na França no início do século XIX, o sistema Braille ganhou o mundo quase 50 anos mais tarde adentrando na vida de milhares de pessoas cegas. Ainda hoje é preciso investir esforços para aumentar sua popularidade. Os principais motivos apontados é a falta de profissionais habilitados para o uso e ensino do Braille, escassez de materiais produzidos nesse sistema e o avanço do uso da tecnologia e dos livros falados em detrimento da escrita e leitura analógica.
 
Este terceiro fator é o mais alarmante dentre tantas outras dezenas de justificativas que podemos encontrar. Sem negar sua importância e seu papel preponderante para o desenvolvimento e progresso humano, não podemos ficar reféns de uma alfabetização pautada apenas em sons, o que ocorre com o uso desregrado dos sintetizadores de voz durante o período escolar.
 
O aprendizado do sistema Braille continua sendo essencial e imprescindível nos dias atuais, possibilitando o contato direto com as formas gramaticais e ortográficas de uma língua. Porém para que esse aprendizado seja bem sucedido é preciso que tanto a família quanto a escola se envolvam e se mobilizem para proporcionar melhores condições de acesso e a quebra da barreira comunicacional. Palestras, momentos de sensibilização, cursos, dinâmicas, reuniões são alguns caminhos que podem ser trilhados na tentativa de difundir o ensinamento sobre o sistema Braille e o apoio a esses estudantes que necessitam de estratégias alternativas e adaptação para a acessibilidade curricular.
 
Mas há de se tomar muito cuidado para que esse ensinamento seja conduzido por profissionais que dominem esse código e todas as etapas que envolvem o processo de alfabetização, não correndo o risco de um fracasso escolar eminente. O empoderamento das pessoas cegas à informação também depende dos profissionais envolvidos e empenhados por essa causa e, sobretudo, do incentivo familiar.
 
Por outro lado, Braille não é nem deve se configurar como símbolo de cegueira. O estigma é o maior dos preconceitos e instrumento de exclusão social, pois equipara, julga, padroniza e rotula as pessoas. As diferenças individuais não podem se configurar como características que reforçam a invisibilidade de um segmento, nem serem tratadas tão superficialmente negligenciando o direito aos recursos facilitadores da acessibilidade, já que as necessidades são individuais e próprias a cada cidadão. Daí dizer que o Braille não foi feito para a minoria. Ele deve ser compreendido no seu sentido mais amplo e jamais restrito apenas para  os cegos.
 
O Braille é "vida", no sentido mais amplo, quando possibilita que o "mundo" renasça na ponta dos dedos, com sentidos e significados muito peculiares, conseguidos mediante o movimento sutil e o toque preciso nos pontos em relevo, que dão forma e desafiam a imaginação. Braille é "vida" porque não tem distinção, sendo um instrumento para a inclusão social, com a participação de todos, cegos ou videntes, daqueles que desejam ser o "ponto" positivo para essa conquista.
 
E o desafio proposto é justamente para que você preencha os seus "pontos" favoritos na conquista pelo aprendizado do código Braille. Imprima o alfabeto acima e junte-se a nós!!!
 
Atenção: ter domínio do código Braille não representa apenas decodificar pontos ou decorar apenas um alfabeto com 26 letras. Exige domínio de outras habilidades, conhecimento de técnicas e de outros tantos símbolos. O alfabeto apresentado é apenas uma prévia, que tem por objetivo apresentar o básico dessa simbologia, desmitificando sua complexidade. Pontos não devem ser decorados, mas sim associados a alguma figura ou imagem mental significativa, para que passem a ter sentido e não se configure como um domínio mecânico e descontextualizado. chamamos isso de percepção imagética e simbólica.
 
 
 
 
 
 

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Curso de Braille: Apresentação de Trabalho - Grupo 5

        Grupo 5
 
Tema: O Gato Mia - brincadeira.
 
Educação Infantil e primeiros anos do ensino fundamental.
 
Objetivo: estimular a atenção, percepção auditiva e a socialização.
 
A atividade consiste numa brincadeira de roda cujos participantes ficam vendados para reconhecer as vozes dos colegas e os estímulos auditivos apresentados. Durante a apresentação os facilitadores/professores que apresentaram a aula também forneceram outras sugestões de atividades que exploram as mesmas habilidades perceptivas e sensoriais, como caixa surpresa, por exemplo. 
 

 

Curso de Braille: Apresentação de Trabalho - Grupo 4

Grupo 4
 
Tema: ler e reconhecer número em Braille; fazer adaptações do conteúdo construindo materiais utilizando o código Braille e figuras em relevo.
 
Ensino fundamental.
 
Objetivo: ler e reconhecer os números em Braille para se familiarizar com este sistema.
 
Os facilitadores/professores apresentaram um material bastante acessível, contendo inscrição dos números de 0 a 9 em tinta (relevo), a correspondência em Braille e a quantidade representadas com figuras diferentes  em relevo. Também envolveu toda a turma para uma pescaria com peixinhos com imã e em cada um deles com o respectivo numeral em relevo tinta e Braille. Na sequência, faziam correspondências entre o numeral encontrado no peixinho pescado e as fichas com numerais em Braille e quantidade. Os alunos usaram vendas.