quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pedagoga do CIAE concorre a “Prêmio Sentidos – Valorizando a superação de limites”

Pedagoga do CIAE concorre a “Prêmio Sentidos – Valorizando a superação de limites”

Inserida em 22/09/2011 13h37m




Para participar profissional teve de apresentar os trabalhos na área inclusiva


O CIAE (Centro Interdisciplinar de Assistência Educacional) coordenado pela Psicóloga – Elisabete Ferreira, sob a gestão do Secretário Municipal da Educação – Professor Elcio Vieira, vem sendo representado no “Prêmio Sentidos – Valorizando a superação de limites” pela Pedagoga Luciane Molina.

Para participar da seleção foi preciso comprovar, por meio de fotos, textos e vídeos, a atuação da profissional na área da educação inclusiva. Apresentando ainda o trabalho por ela realizado em Lorena desde 2002, além de outros trabalhos, como palestras, cursos ministrados, entrevistas, artigos publicados, entre outros.

“Estar entre os 10 finalistas representa o reconhecimento de um trabalho na área da educação inclusiva, cujos frutos não serão apenas meus, mas em benefício de um grupo. É uma conquista coletiva e sinto-me muito feliz por ter conquistado esse espaço. Um espaço que não será apenas um título, mas o caminhar rumo a defesa de uma educação que atenda às pessoas com deficiência visual”, destacou a Pedagoga Luciane Molina.

Luciane também é professora de cursos de capacitação para professores em Grafia Braille, informática e oficinas de audiodescrição, já formou mais de 550 profissionais e autora do projeto BrailluMais lançado na XReatech.

Fonte:
Site da Prefeitura de Lorena

Também publicado no site
O Noticiado

Vale tem duas finalistas no Prêmio sentidos - Guia Inclusivo

Vale tem duas finalistas no prêmio Sentidos

22 de setembro de 2011

Postado por:Tancy Costa

O prêmio Sentidos já está na quarta edição, mas este ano a região do Vale do Paraíba tem duas candidatas finalistas Maria Gorete Cortez de Assis e Luciane Maria Molina Barbosa, na categoria “Gente como a gente”. O número de concorrentes foi alto, 1083 pessoas se inscreveram nas seis categorias diferentes.

Depois de fazer as inscrições online, no site, os concorrentes tiveram que enviar extensa documentação para comprovar atuação na área da deficiência, portfólio com trabalhos, fotos, artigos, vídeos e textos. Segundo a pedagoga Luciane Molina, elas souberam da classificação como finalistas no dia 20 de setembro.

“Fiquei muito surpresa quando li meu nome entre as 10 finalistas. Torcia muito para que isso acontecesse, mas entre o sonho e o real, preferi acreditar no sonho. E quando me deparei com a realidade de estar entre as 10 mal pude conter minha alegria”, conta Luciane.

História das concorrentes

Uma das finalistas é Maria Gorete, que tem deficiência visual e atualmente atua como presidente do Núcleo 7 do CEAPCD (Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência) e como coordenadora e conselheira do Conselho Municipal de Direitos das Pessoas com deficiência. Ela é pedagoga de formação, coordenou a gráfica Braille do Pró-visão e é coordenadora educacional da instituição.

Luciane Molina também é pedagoga, tem deficiência visual e atua educação especial com alunos com deficiência visual em Lorena. Participa da equipe multidisciplinar de assistência educacional da Secretaria Municipal de Educação de Lorena. Ela dá cursos de capacitação para professores de grafia Braille, informática e oficinas de audiodescrição.

“Todos são vencedores, porque trabalham divulgando ações facilitadoras para a construção de uma sociedade inclusiva. O fato do Vale do Paraíba contar com duas representantes revela o fortalecimento de um trabalho que está acontecendo. Estamos empenhadas no processo de inclusão, cada qual com seus méritos e atuando em um setor” finaliza Luciane.

Fonte:
Guia Inclusivo

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Estou entre as 10 finalistas do IV Prêmio sentidos

Inserida em: 20/9/2011

Prêmio Sentidos

O Prêmio Sentidos tem o objetivo de divulgar e reconhecer as histórias de superação de pessoas com deficiência e mostrar as realizações em prol da inclusão social e econômica desenvolvidas por instituições do terceiro setor, empresas e poder público. O Prêmio é uma iniciativa da Revista e Site Sentidos, AVAPE, FENAVAPE, Instituto Ressoar, Rede Record de Rádio e Televisão, e com o apoio da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Editora Escala e Flow Design.
Nesta quarta edição todos os critérios de avaliação e categorias participantes foram mantidos. Também teremos a participação do Júri Popular que irá eleger, através de uma votação pelo site www.sentidos.com.br, a história preferida da maioria entre os três finalistas de cada categoria.
A quarta edição do Prêmio Sentidos apresentou um número de inscritos superior à terceira edição realizada em 2010. No total foram 1.083 inscrições recebidas pela internet e por carta nas 6 categorias disponíveis para participação do público, vindas de 12 Estados brasileiros. Assim como nas últimas edições, a categoria que teve maior adesão foi a Gente como a Gente, seguida por Talentos Especiais com destaque para Artes e Literatura. As pessoas com deficiência física foram o maior grupo por tipo de deficiência. Outro fator que chamou à atenção nesta oportunidade foi o aumento da participação de empresas com projetos que incluem pessoas com deficiência nas várias instâncias da sociedade.
Confira abaixo a relação completa com os semifinalistas das seis categorias
Categoria: Gente como a Gente

LUCIANE MARIA MOLINA BARBOSA
Deficiência: Visual
Cidade/Estado: Guaratinguetá/SP
Sua história: Pedagoga e atuou na educação especial de alunos com deficiência visual no município de Lorena de 2002 a 2009. É pedagoga da Equipe do Centro Interdisciplinar de Assistência Educacional (CIAE), da Secretaria Municipal de Educação de Lorena. Também é professora de cursos de capacitação para professores em Grafia Braille, informática e oficinas de audiodescrição. Já formou mais de 550 profissionais. Autora do projeto BrailluMais lançado na XReatech. Registros em www.braillu.com.


NATÁLIA DE SOUSA GONÇALVES
Deficiência: Física
Cidade/Estado: Brasília/DF
Sua história: Cadeirante desde o 5 anos de idade já sonhava ser médica. Prestou Medicina e foi aprovada. No período do vestibular ela já estava com uma úlcera de pressão e não podia ficar sentada. Nunca desistiu de seus ideais. Nos dois primeiros anos da faculdade assistiu aula deitada em uma maca. Hoje, aos 26 anos, é formada, fez especialização em Clínica Médica e está prestando provas para Endocrinologia. Exemplo de superação de uma menina que se tornou uma grande médica.

ANTONIO RODRIGUES VAZ - TONI VAZ
Deficiência: Física
Cidade/Estado: Vila Velha/ES
Sua história: Cadeirante devido a seqüela de poliomielite. É escritor e ministra palestras por todo Brasil. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo, jornalista e radialista, Antonio é dono de um currículo recheado de cursos e especializações. Além disso, é fundador da Associação dos Deficientes Físicos do Vale do Aço/MG e autor de vários livros. Sente-se realizado ao levar esperança, conhecimento e, sobretudo, motivação às pessoas através de suas obras e palestras.

MARIA GORETE CORTEZ DE ASSIS
Deficiência: Visual
Cidade/Estado: São José dos Campos/SP
Sua história: Parou de enxergar aos 14 anos. Formou-se em Pedagogia na UNIVAP em São José dos Campos e fez pós graduação em deficiência visual pela UNICID. Foi coordenadora da Gráfica Braille do Pró-Visão e agora é coordenadora educacional dessa mesma instituição. Também é coordenadora e conselheira do Conselho Municipal de Direitos das Pessoas com Deficiência. É presidente do Núcleo 7 do CEAPCD e ministra palestras e cursos sobre pessoas com deficiência.

SANDRA REGINA DA ROSA BALBINO
Deficiência: Múltipla
Cidade/Estado: Rio de Janeiro/RJ
Sua história: Deficiente auditiva e visual é jornalista, assessora de imprensa, gestora de informações, professora de Técnica de Redação Jornalística e pós-graduanda em Ensino a Distância. Aos 31 anos, já profissional da área de Comunicação, foi notificada a perda auditiva, resquício da Rubéola contraída pela mãe na gravidez. Aos 45 perdeu totalmente a visão direita por descolamento de retina.

ARI ANTONIO HECK
Deficiência: Física
Cidade/Estado: Carlos Barbosa/RS
Sua história: Pós-graduado em direito e autor do livro A Trajetória de Um Lutador, o qual resume os dois mandatos dele como vereador e que reúne dezenas de leis, decretos, resoluções e representações que ensinam leigos e políticos como adaptar uma cidade. Em outras obras também aborda a questão da inclusão social dos deficientes, como por exemplo, no livro Poemas Sem Preconceito, que já está na segunda edição e que recentemente foi divulgado pela mídia. Escreveu ainda os livros O que é Ser Jovem e Pé na Estrada - Uma Aventura Sem Limites.

EDISON DONIZETE MARCONATO
Deficiência: Física
Cidade/Estado: Rio das Pedras/SP
Sua história: Perdeu a mão esquerda em um acidente de trabalho e, parcialmente, a direita. Após um tempo se recuperando, continuou estudando com muito afinco. Fez supletivo, terminou o curso técnico em Processamento de Dados, fez Ciência da Computação na Faculdade de Engenharia de Piracicaba e, no próximo ano irá concluir a faculdade de Direito na Unimep e pós graduação em direito publico.

SARITA ARAUJO PEREIRA
Deficiência: Auditiva
Cidade/Estado: Uberlândia/MG
Sua história: Surda bilíngue é graduada em Piano pela Universidade Federal de Uberlândia e especialista de Educação Especial na área de Surdez pela Faculdade Católica de Uberlândia. É professora de música e coordenadora geral do projeto O Surdo: Caminho para Educação Musical no Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli. Tenta ser exemplo de superação e perseverança para outras pessoas surdas.

DARIENE RODRIGUES DA SILVA
Deficiência: Visual
Cidade/Estado: Sorocaba/SP
Sua história: Fisioterapeuta, coordenadora e editora responsável pela mídia impressa-Jornal inclusão Brasil, na cidade de Sorocaba. Coordena uma ONG voltada para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida na mesma cidade. Trabalhar nesse segmento sempre foi seu grande sonho. Com ele tem o objetivo de servir como facilitador e difusor de informações visando a melhor qualidade de vida e em cumprimento da responsabilidade social.

JEFFERSON MAIA FIGUEIRA
Deficiência: Física
Cidade/Estado: Rio de Janeiro/RJ
Sua história: Tetraplégico, ele é pedagogo, artista plástico, conselheiro e colunista do jornal NA LUTA, palestrante, co-criador do Mergulho Adapt HSA - Brasil, ex-instrutor/bolsista no projeto MOTRIX do NCE/UFRJ, colunista em: www.debyonline.com , www.novoser.org.br e www.rampadeacesso.com. É praticante de rugby adaptado, natação e de pesca desportiva adaptada da Confederação Brasileira de Pesca. Experiências. Também tem vasta experiência em Projetos Governamentais e ONGs voltadas para pessoas com deficiência.


fonte: http://sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=13709&canal=ligado

Educação à distância é inclusiva? - Guia Inclusivo

3 de agosto de 2011

Postado por:Luis Daniel


Um Projeto de Lei que está em tramitação na Câmara dos Deputados, quer oferecer ensino a distância para pessoas com deficiência impossibilitadas de frequentar a escola. Em um primeiro momento, pode soar como uma boa notícia, entretanto, a iniciativa não é bem vista por especialistas em educação inclusiva e Direito das pessoas com deficiência, consultados pelo Guia Inclusivo.

O texto do projeto prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação à distância e outros que se utilizem da internet.

Um passo para trás?

A colaboradora do blog, a pedagoga Luciane Molina, questiona o valor inclusivo da proposta. “Como iremos formar uma consciência inclusiva se esse projeto prevê a segregação dos alunos com deficiência os privando de frequentar os espaços comuns para o ensino?”.

Outro aspecto discutível é a possibilidade das instituições de ensino, públicas ou privadas, deixarem, ainda mais, de investir na acessibilidade de suas estruturas e focarem somente no ensino a distância para pessoas com deficiência.

A legislação atual, a Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, estabelece que é dever do Estado oferecer garantias de acesso à educação para pessoas com deficiência. Entre as exigências estão o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com deficiências, preferencialmente na rede regular de ensino. Também são previstos currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades. Os professores precisam ter especialização adequada.

Alternativa em último caso?



A vice-presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-SP da Subseção de São José dos Campos, a advogada Niuce Clara Costa Ramos, acredita que o ensino a distância tem de ser utilizado como alternativa, quando todas as demais se esgotarem. Mas, de acordo com ela, não pode gerar acomodação das instituições escolares e não realizar as obras necessárias de acessibilidade. “O ensino a distância deve ser uma escolha do aluno, sem imposição da instituição”, completa a advogada.

Nota do repórter

Quando eu estava na faculdade, ouvi muitas discussões sobre a educação à distância. Uma opinião bem forte era de que esta modalidade de ensino deveria ser aplicada em níveis superiores (da pós-graduação em diante). Pois se entende que a aula presencial é importante para que o estudante em formação inicial mantenha contato direto com professores e colegas. Se esta visão é primordial de forma geral, imagina para as pessoas com deficiência?

Nova temporada de “Malhação” traz personagem com deficiência visual - Guia Inclusivo

31 de agosto de 2011

Postado por:Rodrigo Almeida

Nesta segunda-feira (29) estreou a nova temporada do seriado teen “Malhação”. E a novidade que faz com que o programa ganhe espaço aqui no Guia Inclusivo é a inserção de um personagem com deficiência visual na trama, Filipe (Pedro Tergolina).

De acordo com o enredo do seriado, Filipe é fruto de uma relação extraconjugal do pai de Betão (Lucas Cordeiro), que até então desconhecia a existência do irmão. Ele só tomou ciência de que tinha um irmão cego ao buscá-lo no aeroporto, momento que coincide com a entrada do personagem interpretado pelo ator Pedro Tergolina na trama.

Como até o momento em que esta matéria foi escrita só foram exibidos dois capítulos da nova temporada, ainda não possível ter uma dimensão exata da abordagem que “Malhação” pretende dar à deficiência visual. Até agora, o que foi mostrado é que tanto Filipe, quanto as novas pessoas que passarão a conviver com ele, estão no processo de conhecimento e adaptação.

Para a colaboradora do Guia inclusivo, a pedagoga Luciane Molina, “qualquer forma de divulgação, no sentido de esclarecer sobre pessoas com deficiência e a rotina que vivem, é uma forma de desmitificar a ideia de super-herói que colocam”. Porém, ela faz uma ressalva: “essa divulgação precisa acontecer de forma saudável e equilibrada”, alertando que uma abordagem errônea pode influenciar as pessoas a terem conceitos incorretos sobre o tema.

Deficiência visual na teledramaturgia

Outras novelas já tiveram deficientes visuais entre seus personagens. Na novela “Caras e Bocas” (2009), por exemplo, o tema ganhou destaque com a personagem Anita, interpretada pela atriz Danieli Haloten, deficiente visual na vida real.