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quarta-feira, 1 de julho de 2009
Quarta Aula de Braille em Lorena: leitura e Transcrição
Retomamos às atividades após uma pausa para a realização da palestra Escola, Família e Inclusão.
Nesta quarta aula de Braille a proposta foi direcionada às técnicas de leitura e transcrição Braille, a partir da entrega da apostila com atividades práticas e, todas elas impressas no código Braille. Importante salientar que as apostilas e todas as atividades foram elaboradas pela professora Luciane, especialmente para a capacitação de professores e, impressas no Departamento de Imprensa Braille da Sociedade Cultural Amigos do Centro Braille de Blumenau (ACBB). São 28 atividades distribuídas em 40 páginas que seguem as etapas de aprendizagem, equilibrando leitura, escrita e transcrição. Nenhuma atividade possui enunciado, isso porque, para cada uma delas, o comando será diferenciado para que possamos trabalhar noções diversas, ou seja, para cada atividade pretende-se atingir um objetivo específico e o domínio de algumas das habilidades necessárias ao aprendizado do código.
Iniciei a aula apresentando a 1ª série de sinais do código Braille, que contempla as letras "a", "b", "c", "d", "e", "f", "g", "h", "i" e "j". Essas 10 matrizes são as bases para as demais combinações. Solicitei que fizessem alguma comparação com esquemas visuais, já que a memorização das letras depende dessa associação, estabelecendo alguma imagem mental. Fizemos vários comentários pertinentes à simbologia e a escrita das letras no Braillete: observar os pontos superiores, inferiores, semelhanças, diferenças e espelho entre as letras. A partir da escrita no Braillete das dez letras do alfabeto, pedi para que criassem, em duplas, palavras e, também, as representassem utilizando os pinos.
Em seguida, introduzi o sinal de número, para que, quando acrescentados antes de cada letra, esta se transforme em numerais e os cursistas possam identificar o número e localizar as atividades na apostila.
Já com a apostila em mãos, trabalhamos as atividades de 1 a 7, com propostas variadas: observação, reconhecimento de letras isoladamente, identificação das letras no contexto das palavras, leitura individual, transcrição e escrita de palavras na grafia convencional. Socializamos algumas descobertas e, durante a realização das atividades, Apresentei as próximas 5 letras do alfabeto, dando início a 2ª série de sinais: "k", "l", "m", "n" e "o", formadas a partir da matriz "a", "b", "c", "d" e "e", apenas com o acréscimo do ponto 3. Mais algumas transcrições foram realizadas.
As correções foram feitas individualmente e verificou-se um bom domínio do código pelos cursistas, que se divertiram ao tentar "juntar" as letras e identificá-las no contexto das palavras, o que abre espaço para possíveis deduções e, assim, já começaram a memorizar os sinais. Mesmo com uma tabela contendo a simbologia como referencial, muitas vezes as palavras eram identificadas e compartilhadas entre os colegas, sem a necessidade de "olhar" um modelo.
Nas próximas aulas daremos início ao processo de escrita, utilizando os instrumentos reglete e punção. Até lá!!!
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ótimo este método. Se vocês precisarem de material de apoio para Braille, eu tenho no meu site: www.librasebraille.com.br.
ResponderExcluirGrande abraço a todos,
Nelson Junior
11 9668-5578
supereficiente@msn.com
Lindo trabalho Luciane, tudo o que você faz acredito que só vai enriquecer o processo de inclusão. Parabéns, menina!
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