hoje do XV Congresso de Educação Inclusiva em aparecida, organizado por
Ivanilde Moreira através da empresa Didática Consultoria LTDA. O evento
acontece nos dias 28, 29 e 30 de março e tem como tema o atendimento
Educacional especializado. Contou com a presença de profissionais de
diversos municípios do estado de São Paulo e de outros estados desse
grandioso país, como Mato Grosso do Sul e Ceará. Dirigentes e
profissionais que atuam no atendimento Educacional especializado
assistiram a palestras e relatos de experiência, além de terem
participado de mini cursos, distribuídos em sete salas com temas
variados. O Congresso reuniu mais de 200 pessoas e finaliza com
atividades neste domingo.
Hoje os trabalhos aconteceram durante todo o dia, dividindo-se entre
manhã e tarde, mesclando relatos de experiências e oficinas temáticas.
Tive a grata satisfação de participar como palestrante e oficineira
desse magnífico evento, organizado com muito carinho e dedicação. Tanto
pela manhã quanto no período da tarde, ministrei oficinas sobre Grafia
Braille para públicos distintos nos dois horários. A oficina contou com
dinâmicas para o aprendizado das letras do alfabeto Braille, manipulação
do alfabraille, transcrição de palavras, bingo em Braille e sorteio de
brinde. Todos, muito interessados descobriram o universo grandioso de
possibilidades presente na escrita pontográfica e perderam o "medo" do
do relevo desconhecido que encontram por aí, nas embalagens de
medicamento, nos botões de elevadores, nas portas de banco e nos poucos
livros encontrados.
Perguntaram e interagiram bastante e certamente essas novas experiências
ecoarão por lugares próximos e distantes daqui, levados pelas mãos
desses semeadores que aqui estiveram.
após uma breve pausa para o descanso subi no palco agora para um relato
de experiência, o sexto relato do dia de hoje. Diferentemente dos demais
municípios que apresentaram seus trabalhos, ali estive para representar
todos aqueles municípios por onde passei e com os quais fui me
construindo profissionalmente e contribuindo para a historia do processo
de inclusão. Destaco aqui os trabalhos recentes desenvolvidos por
Tremembé, Caraguatatuba e Cruzeiro.
Contei um pouco da minha história, desde o momento onde tudo começou:
durante o ensino fundamental, período em que aprendi Braille e detectei
a carência de profissionais habilitados para ensinar crianças e adultos
cegos. Esse motivo fez com que eu optasse pelo caminho do magistério e
daí pra frente muitas fatos aconteceram...
Apresentei uma linha do tempo, mesclando experiências pessoais e
profissionais, com um olhar direcionado para a inclusão da pessoa com
deficiência.
E assim finalizamos nosso trabalho de hoje!!!
