Sexta Aula do Curso de Grafia Braille em Cruzeiro

Na manhã desse sábado (29) aconteceu a sexta aula do curso de Grafia
Braille em Cruzeiro e teve como tema a posição dos pontos para a leitura
e para a escrita.

Apresentei alguns modelos para que os cursistas compreendessem a
inversão dos pontos nos dois processos (leitura e escrita), o que
chamamos de reversibilidade ou letras em espelho.

Após isso, algumas atividades de transcrição e cópia foram propostas
para que pudessem fixar bem os modelos. Também apresentei as 5 letras da
segunda série de sinais.

Até a Próxima!

Nona Aula do Curso Grafia Braille em Tremembé

Nessa segunda-feira (24), foi realizado o nono encontro do curso de
Grafia Braille em Tremembé. A atividade programada para a aula foi um
ditado de palavras em Braille. Cada cursista deveria escrever as
palavras sem uso do modelo das letras, incluindo toda simbologia
aprendida até aqui:
- Primeira e Segunda séries de sinais;
- Letras maiúsculas;
- Hífen para separação silábica;
- Letra "é";
- Observação sobre os erros mais comuns em textos Braille.

A partir dessa etapa os símbolos começam a ficar mais definidos e os
cursistas, cada vez menos, sentem a necessidade de olhar no modelo das
letras. Toda a atividade foi realizada sem a consulta no modelo das
letras e a correção realizada no mesmo momento da escrita.

Para reforçar o aprendizado do símbolo acessório (46), também apresentei
uma atividade de transcrição de substantivos próprios, todos iniciados
com letras maiúsculas.

Na próxima segunda-feira teremos aula!

Até lá!

Quinta aula de Grafia Braille em Cruzeiro

Foi realizada, na manhã desse sábado (22), mais uma aula do curso de
Grafia Braille em Cruzeiro.

Hoje acompanhei os cursistas na escrita utilizando reglete e tirei
algumas dúvidas na inversão dos pontos para escrever palavras, etapa que
exige maior atenção e na qual concentram as dúvidas. Só para reforçar o
aprendizado, temos que para a leitura a sequência obedece a ordem da
esquerda para a direita e para a escrita essa posição será invertida, da
direita para a esquerda, pois o relevo é formado na face oposta do
papel. Chamamos isso de espelho ou reversibilidade, numa linguagem mais
técnica.

Além da escrita e da cópia de palavras da atividade 5 da apostila,
também fizemos um bingo de palavras em Braille, cujas cartelas não
puderam ser transcritas.

Aula agitada, produtiva, mas muito dinâmica!

Até a próxima!

Quinta Aula de Grafia Braille em Cruzeiro

Foi realizada, na manhã desse sábado (22), mais uma aula do curso de
Grafia Braille em Cruzeiro.

Hoje acompanhei os cursistas na escrita utilizando reglete e tirei
algumas dúvidas na inversão dos pontos para escrever palavras, etapa que
exige maior atenção e na qual concentram as dúvidas. Só para reforçar o
aprendizado, temos que para a leitura a sequência obedece a ordem da
esquerda para a direita e para a escrita essa posição será invertida, da
direita para a esquerda, pois o relevo é formado na face oposta do
papel. Chamamos isso de espelho ou reversibilidade, numa linguagem mais
técnica.

Além da escrita e da cópia de palavras da atividade 5 da apostila,
também fizemos um bingo de palavras em Braille, cujas cartelas não
puderam ser transcritas.

Aula agitada, produtiva, mas muito dinâmica!

Até a próxima!

Quarta Aula do Curso Grafia Braille em Cruzeiro

A quarta aula do curso de Grafia Braille em Cruzeiro foi realizada neste
sábado (15/06) e teve como tema principal a transcrição Braille e a
escrita usando reglete e punção.

O encontro teve início com um debate sobre as construções imagéticas e
esquemas associativos feitos por cada cursista para memorizar as
configurações dos símbolos que formam a primeira série de sinais. Como
as associações são bem particulares e individuais, houve uma diversidade
de significados, dentre eles:
a = círculo; ponto.

b = semáforo para pedestre; dois pontos; degrau de frente.
c = óculos de sol; olho; ponte.
d = fecha aspas; ângulo de 90° a direita; pegada; ponta da flecha para
direita.
e = escorregador; degrau descendo; sinal de crase.
f = abrir aspas; ponta da flecha para a esquerda, formato da letra F em
bastão.
g = fogão, dado; cubo; quadrado; trevo de 4 folhas; janela.
h = pessoa de moto indo; pessoa sentada em cadeira de rodas; letra l.
i = sinal correspondente ao acento agudo; escada subindo; peso de academia.
j = pessoa de moto vindo; flecha para baixo.

Em seguida, apresentei as regras para realizar transcrição do Braille
para tinta para a realização das atividades 1, 2, 3 e 4 da apostila.
Também entreguei as regletes para cada cursista e demonstrei como
utilizar este instrumento para a escrita em Braille.

Realizaram a escrita de letras, sendo linha completa e linha com
espaçamento de "celas". Em seguida, fizeram a cópia de palavras em
Braille. As atividades propostas para a aula de hoje reforçaram, ainda
mais, que o aprendizado do Braille refere-se a uma segunda
alfabetização, sobretudo através da leitura silabada e fragmentada das
palavras.

Até a próxima aula!!!

Sétima e Oitava aulas de Tremembé

Sétimo e Oitavo encontros de Tremembé

Na 7ª e na 8ª aula em Tremembé, realizadas no dia 27/05 e 10/06,
respectivamente, as atividades propostas obedeceram as sequência do
aprendizado da segunda e da terceira séries de sinais. Além da
transcrição, foram apresentadas as técnicas da reescrita de palavras,
cópia no formato lista e o sinal acessório de letra maiúscula. Ainda
utilizando os modelos das letras num cartão, foi possível fazer a
leitura de maneira mais confortável. A orientação para enumerar as
linhas também foi fundamental para evitar confusões entre linhas e
palavras, já que o espaçamento, agora, deixou de ser duplo e passou a
ser simples.

Em seguida, demonstrei por meio de exemplos em Braille, alguns dos erros
mais comuns em textos Braille, além dos critérios para correção, os
quais transcrevo abaixo:

Erros Mais Comuns em Textos Braille: utilizaremos os exemplos com as
palavras "festa junina"

1. Pontos a mais ou a menos em letras, o que não caracteriza erros
ortográficos;
fasta juquina
- falta o ponto 5 na letra "e" que virou "a";
- sobra o ponto 2 na letra "n", que virou "q".

2. Palavras juntas, sem intervalo de "celas" vazias;
festajunina
- faltou uma "cela" vazia que separa a palavra "festa" da palavra "junina".

3. Palavras separadas por dois ou mais espaços;
festa junina
- sobraram duas "celas" vazias entre as palavras "festa" e "junina".
Quando deveria existir apenas uma "cela" vazia no intervalo, apareceram
três.

4. Espaços no meio de palavras, que ficam interrompidas;
fes ta junina
- A palavra "festa" ficou interrompida/fragmentada com uma "cela" vazia
entre as sílabas "fes" e "ta".

5. Troca de posição de letras na mesma palavra;
fetsa jinuna
- Troca de posição entre as letras "s" e "t";
- troca de posição entre as letras "u" e "i".

6. Letras em espelho, ou seja, inversão dos pontos que compõe o símbolo;
desta hunena
- letras espelhadas: "d" no lugar do "f", "h" no lugar do "j", "e" no
lugar do "i".

aninuj atsef
- Quando se espelha a posição da escrita, iniciando da última letra para
a primeira ou iniciando a escrita da esquerda para a direita, quando a
palavra fica no final da linha na posição de leitura.

Existem outras formas de espelhamento:
di@üa hóàeà
- espelho de todas as letras.

aàeàóh aü@id
- Quando se espelha da esquerda pra direita.

7. Repetição ou letras a mais em uma mesma palavra;
festa junnina
- letra "n" aparece duplicada.

8. Falta de letras em uma palavra;
fest juina
- falta letra "a" na palavra "festa";
- falta letra "n" na palavra "junina".

9. Existência de letras ou sinais estranhos em uma palavra;
feysta juïnina
- sinais estranhos "y" e ï".

10 Empastelamento de linhas (quando se escreve uma linha por cima da outra);
gáqtna
- as palavras "festa" e "junina" foram escritas uma por cima da outra.

fqta énina
- empastelamento das letras "e" e "s" da palavra "festa", resultando na
letra "q";
- empastelamento das letras "j" e "u" da palavra "junina", resultando na
letra "é".

11. Pontos danificados ou rasgados devido a força empregada para
marcá-los no momento da escrita;
- geralmente fica marca no papel.

12. Pontos mal apagados.
frstb junfna
- apagar os pontos 23 para formar a letra "e";
- apagar o ponto 2 para formar a letra "a";
- apagar o ponto 1 para formar a letra "i".

13. Letras rebaixadas: são aquelas que produzem um desenho semelhante ao
da letra correspondente, porém é feita na parte inferior da "cela" Braille.
!?sta j"nina
- Letra "f" rebaixada forma o ponto de exclamação (235);
- a letra "e" rebaixada resultando no sinal de interrogação (26);
- ponto 1 da letra "u" quando rebaixado resulta no sinal de aspas (236).

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO:
1. um sinal de ? no início de uma linha ou palavra indica que a
escrita está confusa e ilegível; dificuldade para interpretar aquele
trecho; fora do contexto.
2. Uma | indica ausência de alguma letra na palavra ou ausência de
espaço entre palavras; falta algo.
3. um X indica letras a mais na palavra ou espaços a mais, geralmente
espaços no meio da palavra; sobra algo.
4. Circular uma letra indica que existe algum erro, geralmente letras em
espelho, com pontos a mais ou a menos;
5. Colocar ( ) indica que aquele trecho está confuso. É geralmente usado
para sinalizar trechos com mais de 3 palavras.

Terceira aula do Curso Grafia Braille em Cruzeiro

No nosso terceiro encontro do curso de Braille em Cruzeiro, realizado no
sábado (8/06), dei continuidade às explicações sobre as técnicas e
etapas que envolvem a alfabetização Braille, através de aula expositiva
e leitura compartilhada da apostila. Também realizei algumas
demonstrações a respeito de como se processa a leitura em Braille.

Em seguida, todos os cursistas participaram de uma oficina para a
construção de um alfabraille em E. V. A.

O alfabraille é um recurso utilizado para que crianças cegas ou adultos
entrem em contato com a estrutura do código Braille, através de esquemas
associativos, do encaixe, distribuição e localização dos pontos conforme
a configuração de cada símbolo e, assim, sirva de modelo para o
aprendizado das letras, numerais, sinais de pontuação e todas as demais
representações.

No próximo momento, entreguei a cada cursista um texto de reflexão para
que possam fazer a leitura durante a semana, afim de promover um debate
na aula seguinte. Também receberam um roteiro para que realizem
atividades com o alfabraille.

Com o roteiro em mãos, apresentei as características de um alfabraille e
algumas definições para uma melhor compreensão sobre a estrutura da
formação dos símbolos: sinal gerador, partes de uma "cela" Braille,
símbolos simples e compostos. Para todos os exemplos foi necessário o
uso do alfabraille como modelo. Aprenderam como é feita a distribuição
dos pontos, realizaram algumas atividades iniciais de acréscimo e
remoção de pontos e compreenderam como trabalhar através de esquemas
imagéticos ou associativos.

Este roteiro deverá ser seguido para orientar o professor de Braille com
relação ao contato inicial do aluno cego com esse código.

A tarefa consiste em realizar todas as orientações sugeridas no roteiro,
utilizando um alfabraille. Deverão criar esquemas imagéticos e
associativos para cada letra (de "a" ao "j") e registrar o resultado
dessa percepção, para que possamos trocar experiências na próxima aula.

Bons estudos!