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terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Quinta Aula em Tremembé: Leitura em Braille
A quinta aula do curso em Tremembé teve como tema a leitura em Braille. A partir do conhecimento sobre como são formados os sinais da primeira série de sinais e, através da associação imagética sugerida, demos início às atividades práticas com as técnicas da transcrição, da reescrita e da leitura com modelo.
Na primeira atividade, entreguei um braillete com pinos e algumas palavras escritas em tinta. A tarefaconsiste na decodificação das letras para o Braille e o objetivo foi representar 3 palavras, escrevendo-as em Braille com os pinos. A atividade foi feita em dupla. Em seguida, mostrei as brailletes para que os cursistas fizessem a leitura compartilhada das palavras escritas.
A segunda atividade teve como objetivo apresentar a técnica da transcrição de palavras. Cada cursista recebeu 32 palavras escritas com letras da primeira série de sinais e a tarefa foi transcrever essas palavras, tornando-as legíveis por meio da grafia convencional. Deveriam obedecer Às técnicas apresentadas em aula e foi permitida a consulta do alfabeto Braille em negro.
Para a terceira atividade, apresentei 10 palavras em Braille, as quais deveriam ser ordenadas alfabeticamente. O objetivo era fazer a leitura sem trascrevê-las e, em seguida, fazer a reescrita das mesmas no espaço tracejado, correspondente a cada letra. A reescrita tem como finalidade identificar a palavra e escrever seu significado num espaço diferente do que seria feito na transcrição. Dessa vez foi permitida a consulta do alfabeto em Braille, disponível na própria atividade.
Para a quarta proposta, levei para a sala de aula um bingo de palavras, cujas cartelas eram formadas por 9 palavras. O objetivo foi realizar a leitura das palavras conforme foram sorteadas, sem transcrevê-las nas cartelas. Foi permitida a consulta do alfabeto em negro, mas apesar disso, muitos cursistas dispensaram o cartão modelo com o desenho das letras. Nessa etapa percebe-se que a leitura se torna mais confortável e que as letras já estão sendo assimiladas naturalmente. Novas letras foram agregadas Às anteriores e também apresentei uma breve introdução da leitura dos numerais em Braille.
Os ganhadores do bingo receberam botons e chaveiros em Braille.
No final da aula apresentei a estrutura combinatória das próximas séries de sinais. Entreguei uma tabela contendo as três séries e algumas palavras para transcreverem como tarefa.
Bons estudos e até nosso próximo encontro!
terça-feira, 16 de abril de 2013
Quarta aula em Tremembé - Sistema Braille e os primeiros conceitos
Nessa segunda-feira, 15/04, foi realizada a quarta aula do curso Grafia Braille em Tremembé, cujo tema abordado foi o processo de estimulação tátil e alfabetização de crianças cegas pelo método Braille.
Assim como os encontros anteriores, esse foi mais um momento de grande participação dos cursistas, com perguntas sobre técnicas e uso de materiais, a fim de esclarecer sobre algumas ações que já estão colocando em prática no dia-a-dia das escolas regulares e salas de recursos que atendem as crianças cegas ou com baixa visão.
Ao apresentar o código Braille e os conceitos que envolvem o aprendizado das letras, também demonstrei, por meio de materiais concretos, algumas sugestões de jogos que podem ser adaptados e construídos para o ensino do Braille, tais como: alfabeto móvel de encaixe, alfabeto móvel vazado, alfabraille, braillito com pinos, girabraille, dupla face com letras e pontos e jogos de encaixe de círculos, em geral. Em seguida, fiz a exposição de alguns livros infantis, feitos com diferentes materiais, texturas e aromas.
Algumas professoras levaram jogos e materiais que utilizam nas salas de recurso para que pudéssemos analisar juntas alguns dos aspectos que julgaram pouco eficientes. a partir dessa visão, pude perceber que todos os conceitos já trabalhados até aqui estão sendo muito bem empregados por elas, que já conseguem, por exemplo, perceber a necessidade do espaçamento entre as letras e as figuras para que provoquem uma melhor percepção. Também já conseguem distinguir entre uma figura complexa para ser discriminada pelo tato de uma figura mais simples e agradável para o toque. Identificam quais os melhores materiais e texturas a serem utilizadas e as adaptações mais coerentes a cada caso e idade. Isso é o resultado do empenho de toda a turma em construir, de fato, um aprendizado consistente a respeito das peculiaridades que envolvem o processo de escolarização da criança cega.
E finalmente!!! Iniciamos o aprendizado dos símbolos Braille que compõem a primeira série de sinais, atribuindo esquemas imagéticos e associativos. Para cada uma das 10 primeiras letras do alfabeto, solicitei que fizessem uma associação com algum objeto significativo e assim expliquei sobre as "matrizes" e o acréscimo de pontos... Deixei como "tarefa" uma imagem com os símbolos das letras para que registrem os esquemas imagéticos particulares atribuídos a cada uma das combinações.
Bons estudos. Nosso próximo encontro se dará no dia 29/04. até lá!!!
Iniciei a aula apresentando alguns conceitos teóricos sobre o código Braille, como é formado, terminologias mais adequadas, de onde surgiu e quando foi adotado no Brasil. Em seguida, expliquei sobre o processo que antecede a alfabetização, denominado de fase preparatória ou pré-leitura, onde o objetivo é desenvolver habilidades sensoriais, cognitivas e motoras específicas. Durante as explicações, demonstrei como utilizar os cadernos preparatórios contendo linhas, figuras geométricas, pontilhados, botões, entre outros.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Informativo ONCB - Dia Nacional do Braille
ONCB na Rede - Especial dia Nacional do Braille
No dia 08 de abril comemoramos o dia nacional do Braille. Por isso, a
Secretaria de Comunicação da Organização Nacional de Cegos do Brasil
produziu um programa especial
para falar um pouco sobre esse sistema.
Convidamos algumas pessoas para dar um depoimento acerca do Braille e,
tendo em vista a bagagem de cada um que participou, o programa está
repleto de informação
e, claro, também muita emoção. Vamos saber, por exemplo, por que motivo
comemoramos o dia nacional do Braille em 08 de abril, já que o dia mundial
é comemorado no
dia 04 de janeiro.
Você pode ouvir o programa ONCB na Rede especial dia Nacional do Braille
pelos seguintes canais:
Pode baixar diretamente no link
http://bit.ly/11HyrN8
Por meio do site da ONCB, no link
"ONCB na Rede";
No dia 08 de abril comemoramos o dia nacional do Braille. Por isso, a
Secretaria de Comunicação da Organização Nacional de Cegos do Brasil
produziu um programa especial
para falar um pouco sobre esse sistema.
Convidamos algumas pessoas para dar um depoimento acerca do Braille e,
tendo em vista a bagagem de cada um que participou, o programa está
repleto de informação
e, claro, também muita emoção. Vamos saber, por exemplo, por que motivo
comemoramos o dia nacional do Braille em 08 de abril, já que o dia mundial
é comemorado no
dia 04 de janeiro.
Você pode ouvir o programa ONCB na Rede especial dia Nacional do Braille
pelos seguintes canais:
Pode baixar diretamente no link
http://bit.ly/11HyrN8
Por meio do site da ONCB, no link
"ONCB na Rede";
* Participação de Luciane Molina.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Terceiro Encontro em Tremembé - dicas de Relacionamento
Mais um encontro com os professores de Tremembé para o curso de Braille. Nossa terceira aula, realizada nessa segunda-feira , dia 1º, teve como tema Dicas de como Relacionar-se com pessoas Cegas.
A aula teve início com a apresentação de um pequeno vídeo, que mostrava alguns comportamentos inadequados, como apontar direções sem descrevê-las, abordar a pessoa cega aos berros, utilizar termos vagos, como aqui e ali,entre outros. Na sequência, fizemos a leitura compartilhada de um texto contendo algumas dicas, bem como orientações sobre os procedimentos mais adequados para cada situação. Durante a leitura, fui fazendo algumas observações, demonstrando caso a caso como agir com o auxílio de guia vidente e da auto-proteção.
A segunda parte da aula foi destinada a vivenciar na prática algumas situações do dia-a-dia da pessoa cega, com base no que foi apresentado anteriormente, através das seguintes dinâmicas propostas:
- Conduzir o deficiente visual até uma cadeira para que se sente. Em seguida, repetir a atividade em cadeiras perfiladas.
- Caminhar, utilizando uma bengala como meio para locomoção.
- Descrever uma cena ou um objeto para um deficiente visual.(Algo que esteja próximo e que possa ser tocado).
- Oferecer ajuda a um cego que precise chegar a um local específico.
- Ser o guia vidente de um deficiente visual em um espaço repleto de obstáculos.
- Aproximar-se e afastar-se de um deficiente visual que esteja caminhando de bengala (cumprimento e despedida).
- Um encontro casual entre uma pessoa e um deficiente visual com seu guia vidente; como estabelecer um diálogo?
- Explicar direção a um cego e mostrar algo que esteja à distância. Algum caminho que deva percorrer ou alguma pista que sirva como referência.
- Atender um deficiente visual que chega a um estabelecimento (loja, banco, padaria, restaurante etc).
- Ajudar um cego a atravessar a rua.
- Entregar algum objeto para um deficiente visual.
- Caminhar usando a técnica da auto-proteção.
- Recolher um objeto caído no chão.
- Subir e descer escada com guia vidente.
Para essas dinâmicas foram utilizadas vendas e bengalas, além do guia vidente. As imagens abaixo ilustram parte das atividades realizadas, pois algumas situações serão reproduzidas no próximo encontro.
- Conduzir o deficiente visual até uma cadeira para que se sente. Em seguida, repetir a atividade em cadeiras perfiladas.
- Caminhar, utilizando uma bengala como meio para locomoção.
- Descrever uma cena ou um objeto para um deficiente visual.(Algo que esteja próximo e que possa ser tocado).
- Oferecer ajuda a um cego que precise chegar a um local específico.
- Ser o guia vidente de um deficiente visual em um espaço repleto de obstáculos.
- Aproximar-se e afastar-se de um deficiente visual que esteja caminhando de bengala (cumprimento e despedida).
- Um encontro casual entre uma pessoa e um deficiente visual com seu guia vidente; como estabelecer um diálogo?
- Explicar direção a um cego e mostrar algo que esteja à distância. Algum caminho que deva percorrer ou alguma pista que sirva como referência.
- Atender um deficiente visual que chega a um estabelecimento (loja, banco, padaria, restaurante etc).
- Ajudar um cego a atravessar a rua.
- Entregar algum objeto para um deficiente visual.
- Caminhar usando a técnica da auto-proteção.
- Recolher um objeto caído no chão.
- Subir e descer escada com guia vidente.
Para essas dinâmicas foram utilizadas vendas e bengalas, além do guia vidente. As imagens abaixo ilustram parte das atividades realizadas, pois algumas situações serão reproduzidas no próximo encontro.
As experiências foram bastante positivas, pois percebe-se a necessidade de se orientar os guias videntes para que possam desempenhar bem seu papel, inclusive como instrutor para as atividades que envolvam a orientação e mobilidade. quando as técnicas são aplicadas de forma correta, a criança cega terá melhores oportunidades de desenvolver sua locomoção com independência, seja por meio do auxílio do guia, seja por meio do uso da bengala longa ou da auto-proteção.
Nosso terceiro encontro também foi marcado pela comemoração da Páscoa, com a entrega de uma lembrancinha para cada cursista.
Nosso próximo encontro acontecerá no dia 15/04. Finalizaremos as dicas de orientação e mobilidade e daremos início ao aprendizado do código Braille.
Até lá...
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