domingo, 25 de março de 2012

Apresentação TCC

Composiçao da mesa
Data Show
Sala de apresentação , professora
Avaliadora e Lu ao lado do Banner em Braille
Luciane apresentando o trabalho para avaliadora
Luciane com a mao sobre o Braille no banner
Banner em Braille
Lu Discursando na palestra
Luciane ao lado do Banner em tinta


No dia 19 de março estive em São José dos Campos para apresentar meu trabalho de conclusão de curso em Especialização em atendimento Educacional Especializado, com o título "O Sistema Braille e suas Peculiaridades no Ensino das Pessoas com Deficiência Visual". O diferencial da apresentação esteve na exposição do banner, o qual apresentei em formato acessível Braille e tinta. A finalidade foi demonstrar que promover acessibilidade é incluir-se e incluir o outro. Da mesma forma que um banner em tinta diante de uma pessoa cega não representaria "acesso à informação" de forma válida, um banner em Braille diante de alguém que desconhece este código também seria insuficiente para transmitir uma informação. Daí a necessidade de se criar posturas inclusivas e investir na formação de profissionais que estejam preparados para atuarem com educação inclusiva, sobretudo em cursos cuja temática é o envolvimento com práticas de ensino para o Atendimento Educacional especializado. A reflexão foi muito válida e a participação envolveu todos os presentes.
O Curso de Especialização em atendimento Educacional Especializado foi realizado pela UNESP Marília/FFC/SECADI,com duração de 18 meses.
SEMINÁRIO PRESENCIAL teve como tema O AEE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: POSSIBILIDADES E DESAFIOS DO SÉCULO XXI
19 e 20 de março de 2012
São José dos Campos-SP (Pólo-UAB)
Objetivo: O Módulo X – Seminário Presencial tem como objetivo proporcionar um espaço
de debate e reflexão sobre a organização dos sistemas educacionais inclusivos apontando o
papel da pesquisa na implementação desse novo modelo de escola que deve estar preparado
para atender a diversidade de alunos. É um evento que tem como propósito realizar as
apresentações dos trabalhos de conclusão dos alunos do curso de Especialização em AEE
da FFC/Marília, realizado em parceria com a SECAD/MEC. As palestras e as
apresentações dos trabalhos fomentarão a discussão e compreensão sobre a atuação docente
no Atendimento Educacional Especializado. O evento possibilitará ainda a troca de
experiências de professores/cursistas do sistema público de ensino brasileiro, no que tange
a revisão de diferentes temáticas que envolvem a oferta de atendimento educacional
especializado, na perspectiva da Educação Inclusiva.
Conteúdo Escrito no Banner:
O SISTEMA BRAILLE E SUAS PECULIARIDADES NO ENSINO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Barbosa , LMM. Pedagoga; Secretaria Municipal de Educação de Lorena; braillu@uol.com.br
Cola, PC. Fonoaudióloga Doutora, Assistente Voluntária do Departamento de Fonoaudiologia – UNESP – Marília
Trabalho de Conclusão de curso de Especialização em Atendimento Educacional Especializado – FFC/Unesp-Marilia-SP.
INTRODUÇÃO
• sistema Braille cumpre seu papel ao inserir a pessoa com deficiência visual no mundo das palavras. Para o cego, “alfabetizar-se em Braille significa ler
o mundo que o cerca, satisfazendo seu desejo de comunicação. Nesse sentido há a necessidade de melhor formação de profissionais para facilitar o acesso
a esse código. 1
• OBJETIVO
• Discorrer acerca do sistema Braille e sua importância para o processo de alfabetização das pessoas com deficiência visual.
• METODOLOGIA
• De maio a outubro/2011, foram utilizados materiais disponíveis na internet, livros e artigos científicos nos bancos de dados da Bireme e Scielo, seguindo
os critérios de busca: Educação especial, inclusiva e Método Braille.
• RESULTADOS
• As pesquisas mostram que, o que a literatura apresenta, é que a alfabetização em Braille é uma espécie de libertação intelectual, conseguida a partir
do invento de Louis Braille (século XIX). 2
• Apesar das falhas no processo, é essencial no desenvolvimento e formação do deficiente visual, sobretudo no sentido de proporcionar maior envolvimento
e colocá-lo em mesmo patamar que qualquer pessoa vidente. Ao conseguir ler, a pessoa torna-se capaz de atuar sobre o acervo de conhecimento escrito e produzir
seu próprio conhecimento. 3
• DISCUSSÃO
• O professor é um agente em potencial. Através de sua prática, transforma o “ver” em um espaço de construção de diferentes formas de pensar o mundo. Portanto,
deve-se atentar às peculiaridades de ensino do Braille, para que o ensino-aprendizagem seja satisfatório. 4
• A educação dos deficientes visuais não pode ser apenas definida pelo padrão adotado pelos videntes, assim o enxergar implica em perceber estímulos táteis.
O ensino do Braille exige conhecer técnicas facilitadoras da leitura e da escrita e estar familiarizado com os materiais específicos desta produção, além
do processo de transcrição para torná-lo compreensível por todos. 5
• CONCLUSÃO
• Desde cedo, as pessoas que enxergam aprendem a lidar com diversas situações corriqueiras, observando o ambiente e relacionando-se com os outros. É preciso
possibilitar essa relação com o meio à pessoa que não enxerga. Será no período escolar o momento em que a criança terá novas oportunidades de ampliar sua
vida social, conhecer novas regras, tornar-se mais atuante. Se estiver impossibilitada de desempenhar esses papeis, ficará insatisfeita e isolada e isso
trará prejuízos à aprendizagem.
• "Não fosse pelo processo Braille de ler e escrever, o mundo dos cegos seria inteiramente insípido - pior que o dos videntes sem livros em tinta." 6
• REFERÊNCIAS
• 1 BARBOSA, Luciane Molina. Grafia Braille: “Semeando Leitores e Escritores Competentes”. São Paulo, 2010.
• 2 ALMEIDA, Maria Souza. Alfabetização da Pessoa Cega. Salvador: MEC, 2001.
• 3 BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 1990.
• 4 MASINI, S.E. A experiência perceptiva, o corpo e a pessoa deficiente visual. Cadernos de psicologia, n. 1, 1996.
• 5 CAMPOS, Izilda; SÁ, Elizabet; SILVA, Myriam Campolina. Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado.
Brasília, 2007.
• 6 KELLER, Helen. Um Farol Para o Mundo de Escuridão. São Paulo.

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