Para comemorar o dia nacional da equoterapia, profissionais da Associação de Apoio ao Desenvolvimento Humano (ACALENTO) estiveram, nessa sexta-feira (08), demonstrando os trabalhos na Praça Cândido Mota, em Caraguatatuba.
As demonstrações contaram com a presença dos profissionais e terapeutas da instituição que conduziram atividades no cavalo com os pacientes atendidos e visitantes, a fim de divulgar os benefícios desse tratamento. A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo numa abordagem interdisciplinar, envolvendo educação, saúde e equitação. Destina-se a pessoas com deficiência, buscando melhorias nos aspectos físico, psicológico, emocional, cognitivo, biopsicossocial, entre outros.
De acordo com a fisioterapeuta e coordenadora da ACALENTO, Daniela Nunes Marazzi, são atendidos cerca de 130 pacientes todos os meses, entre conveniados com município, filantropia e particulares. "cada atendimento dura por volta de 40 minutos, sendo 30 deles em cima do cavalo para desenvolvimento de atividades específicas para cada caso".
O dia nacional da Equoterapia é comemorado em 9 de agosto, data instituída pela LEI Nº 12.067, DE 29 DE OUTUBRO DE 2009.
A Associação de Apoio ao Desenvolvimento Humano (ACALENTO) é uma instituição sem fins lucrativos. Está localizada na Avenida Miramar, no 6980 – Porto Novo, Caraguatatuba - SP. Fone: (12) 3887-9043.
Minha experiência:
Quem me conhece de longa data sabe do "pavor" que tenho de chegar perto de um cavalo e, aliás, sempre evitei esse momento. Durante o curso de Braille que ministrei em Caraguatatuba recebi como alunas algumas terapeutas e profissionais da ACALENTO,instituição que trabalha com a Equoterapia aqui. elas me desafiavam a visitar os trabalhos que desenvolviam. Fugi, incansavelmente, não por desacreditar nos benefícios dessa terapia, mas por receio em chegar perto do animal. Até que hoje, passeando pelo centro de Caraguatatuba, dei de encontro com uma demonstração de equoterapia na praça Cândido Mota. Fui abordada por três ex-alunas e queridas amigas, duas delas ainda trabalham na ACALENTO. A apresentação em praça pública tinha como objetivo comemorar o dia da equoterapia e divulgar os trabalhos dessa instituição. Dessa vez não deu pra fugir e, de repente, lá estava eu apreensiva e atenta a cada detalhe. Conheci o animal pelas mãos, desde cabeça, narinas, orelhas, crina, patas, casco, rabo, corpo e equipamentos como sela, freio, rédea e estribo. Ajudada pelos instrutores e terapeutas subi no cavalo e fui conduzida pelas atividades e instruções fornecidas. Foi uma das experiências mais diferentes que vivi ao sentir o movimento do animal que me conduzia a passos lentos e firmes. Meu corpo ainda tenso pelo medo, aos poucos foi se soltando e o receio pela queda desaparecendo. No final ainda, com ajuda, alimentei o cavalo e despedi-me com a sensação de leveza diante daquela nova percepção descoberta e guiada pelas mãos daqueles profissionais tão dedicados, pacienciosos e atentos. Em tempo, o cavalo que montei se chama Ferrari e é utilizado com pacientes da ACALENTO.
Olá sou Luciana e vi o seu trabalho em uma aula do curso de psicopedagogia clínica na FAMERP em São José do Rio Preto, com a Professora Silvia M. Andreetto Branquinho, pedagoga e psicopedagoga pela FAMERP. Amei seu trabalho e vejo que já conheceu a equoterapia. Eu trabalho com a equoterapia e amo o que faço. Parabéns pelo trabalho e a sua sensibilidade grandiosa. Abraço e me visite no meu blog.
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