Marcadores
- Acessibilidade
- Audiodescrição
- Bastidores
- Braille
- Consultoria
- Curso Braille
- Deficiência Visual
- Depoimento
- Divulgação
- Entrevista
- Gpeconline
- Homenagem
- Inclusão
- Informática
- IV Prêmio Sentidos
- Lorena 2009
- Lorena 2010
- Lorena 2012
- Lorena2011
- Mensagem de Boas-vindas
- Orientação e Mobilidade
- Palestra
- Reatech
- Roteiro Escrito
- Soroban
- UNESP
- Vídeo
sábado, 27 de junho de 2009
Palestra Escola, Família e Inclusão em Lorena
A Palestra Escola, Família e Inclusão, com Fábio Adiron, realizada ontem, dia 26/06 a partir das 19:00 h, em Lorena, reuniu professores, estudantes e familiares de pessoas com deficiência, além de diversos profissionais da região empenhados na construção de uma escola democrática, e portanto inclusiva.
A palestra foi promovida pela Secretaria da Educação por meio do CIAE (Centro Interdisciplinar de Assistência Educacional) como mais uma, dentre as ações voltadas para a Inclusão dos alunos com deficiência na rede regular e, também, como uma forma de conscientizar a população para atitudes menos excludentes.
A Equipe do CIAE, responsável pela organização do evento, Juntamente com a coordenadora Elisabete Ferreira, estiveram presentes para receber o palestrante que, antes de iniciar sua fala, foi apresentado ao público. Representantes da Secretaria Municipal de Educação também estiveram presentes.
Utilizando o data show, Fábio falou durante quase duas horas e estabeleceu um diálogo com o público ali presente, esclarecendo sobre diversos temas, desde as fases históricas, suas experiências com inclusão escolar, até as relações escola/família: o papel de cada um e o que podemos fazer para evitar atitudes excludentes no nosso dia-a-dia.
Após um momento de perguntas e debate, a palestra foi finalizada com um agradecimento especial feito Pela Coordenadora do CIAE, com entrega de uma lembrança ao palestrante e a sua esposa e, em seguida, uma confraternização com a Equipe do CIAE.
SOBRE O PALESTRANTE:
Fábio Adiron: Pai de duas crianças (uma com Síndrome de Down), é consultor e professor de marketing. É membro da Comissão Executiva do Fórum Permanente de Educação Inclusiva e coordenador do CEMUPI - Centro de Estudos Multidisciplinar pró-Inclusão e do grupo de estudos Projeto Roma Brasil. É 1° Relações Públicas da Federação Brasileira de Associações de Síndrome de Down (gestão 2008-2010). Moderador dos grupos Síndrome de Down e Educação & Autismo e colaborador de publicações ligadas à educação e inclusão (Rede Saci, Planeta Educação, Tópicos em Autismo e Inclusão). Sempre com o PAI antes de qualquer título, afinal foi esse fato que o colocou nessa luta.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Terceira aula, já?
Os registros continuam e agora é a vez de contar como foi a 3ª aula do curso!
Desta vez as atividades tiveram um caráter mais dinâmico. A proposta era apresentar, em grupo, representações elaboradas a partir de "cenas" programadas e distribuídas entre os participantes. Todas as "cenas" deveriam ter, pelo menos, um participante cego e, para isso, utilizamos vendas de tecido. Outros objetos também foram utilizados para as encenações, como cadeira, bengala, obstáculos, entre outros.
As propostas com os temas foram as seguintes:
1.Conduzir o deficiente visual até uma cadeira para que se sente;
2.Caminhar, utilizando uma bengala como meio para locomoção;
3.Descrever uma cena ou um objeto para um deficiente visual.(Algo que esteja próximo e que possa ser tocado);
4.Oferecer ajuda a um cego que precise chegar a um local específico;
5.Ser o guia vidente de um deficiente visual em um espaço repleto de obstáculos;
6.Aproximar-se e afastar-se de um deficiente visual (cumprimento e despedida);
7.Um encontro casual entre uma pessoa e um deficiente visual com seu guia vidente (Como estabelecer um diálogo?);
8.Explicar direção a um cego e mostrar algo que esteja à distância;
9.Atender um deficiente visual que chega em um estabelecimento (loja, banco, padaria, restaurante etc.);
10.Ajudar um cego a atravessar a rua;
11. Entregar algum objeto para um deficiente visual.
Todas essas "cenas" foram representadas tendo como base o senso comum, ou seja, como os participantes agiriam em diferentes situações. Os participantes "vestiram a camisa" e deram uma interpretação própria, com muito humor, porque muitos deles se sentiram inseguros diante do desafio de serem vendados e, outros, na posição de videntes, não sabiam como se portar diante da situação.
Em seguida, distribui o texto "Dicas de Relacionamento com Deficientes Visuais", destacando, tópico a tópico os comportamentos que precisam ser evitados e, os mais adequados no convívio entre videntes e cegos. A leitura foi complementada com explicações e demonstração de como podemos nos relacionar e estabelecer um convívio mais harmonioso, respeitando as diferenças e limitações das pessoas.
A apresentação do filme "Cão-guia"(filme já postado neste blog) e um debate sobre a importância da audiodescrição e sobre o comportamento (ação/reação) dos protagonistas deram seqüência aos trabalhos sobre as "dicas de relacionamento".
Em seguida, entreguei a cada trio um Braillete e pinos, ensinando-os às primeiras representações Braille: "cela" Braille e letras "a", "b", "c", "d" e "e". Solicitei para que, utilizando essas letras, criassem palavras e, com os pinos, as representasse. Finalizamos a atividade com a socialização das descobertas, trocando os Brailletes entre os grupos para que as palavras fossem lidas. Assim, cada cursista teve a oportunidade de criar um mecanismo para identificar as letras.
Está chegando a hora de praticar! Nas próximas aulas utilizaremos uma apostila toda em Braille para direcionar nossas atividades, além do uso de instrumentos específicos para a escrita. Até lá!
Segunda aula de Braille em Lorena
Apesar de não publicar postagens já há mais de uma semana, os trabalhos seguiram. Talvez minha ausência seja justificada porque ainda mais um curso teve início nesse meio tempo, e desta vez na UNESP-Guaratinguetá. Porém, as aulas realizadas com os professores em Lorena continuam. Reservo esta postagem para contar um pouco sobre como foi nossa segunda aula.
Dando continuidade aos conceitos teóricos que envolvem todo o aprendizado das técnicas de leitura e escrita em Braille, nesse segundo encontro destinei um período para explicar detalhadamente como ocorre todo o processo, desde a estimulação até um nível mais avançado de alfabetização. Tudo isso tendo como base uma apostila teórica elaborada por mim.
Inicialmente o texto "Ler Braille é Preciso" foi lido por uma das cursistas e fizemos uma reflexão a respeito do significado que a leitura tátil tem para o cego (texto já publicado neste blog).
As leituras prosseguiram e foram alternadas entre os cursistas. Algumas pausas para a explicação dos conceitos e questionamentos deram um ar mais dinâmico para a aula. Os temas trabalhados foram: A Importância da Leitura, abordando aspectos referentes a compreensão do mundo por meio do domínio da linguagem escrita; Um Pouco de História, contando a trajetória de Louis Braille até chegar na invensão do seu sistema e uso entre os cegos; Cronologia, fazendo uma retrospectiva a respeito da adoção e expansão desse Sistema pelo mundo; Visão X Tato, traçando um comparativo entre esses dois sentidos, priorizando o tato que sustenta todo o aprendizado do Braille.
Em seguida, alguns materiais foram espalhados e distribuídos para que os alunos pudessem manuseá-los. Tratava-se de materiais para uso na fase preparatória (estimulação tátil) e para uso no processo de reabilitação: cadernos com atividades para coordenação motora, estimulação tátil, reconhecimento de formas, localização espacial, mapas em relevo, gráficos, entre outros. buscamos enfatizar as habilidades sensoriais, cognitivas e motoras que o aluno terá de adquirir.
Enquanto os cursistas exploravam os materiais, expliquei as diferenças entre a alfabetização de crianças e a reabilitação dos adultos e o que deverá ser priorizado em cada etapa. Em seguida, demos continuidade Às leituras. Os próximos assuntos foram: Alfabetização, destacando o processo silábico como o método mais favorável para o aprendizado do Braille, já que utiliza o tato como meio de exploração para combinar elementos isolados da língua e sintetizá-los em palavras e sentenças. Já no capítulo destinado a Leitura e Escrita em Braille, comentei o que deve ser evitado e as ações que precisam ser reforçadas para garantir um bom domínio do código; expliquei os movimentos de mãos e todas as dificuldades que envolvem o aprendizado. Em seguida apresentei dicas para Facilitar a leitura em Braille e dicas para Facilitar a Escrita em Braille, demonstrando na prática como essas dicas são valiosas e ajudam compreender a simbologia.
Para exemplificar como ocorre a produção Braille, levei os materiais próprios para a escrita em relevo: reglete e punção, que podem ser comparados ao caderno e lápis de quem enxerga, além das folhas que possuem uma gramatura especial. Comentamos sobre outros materiais utilizados para produzir o relevo no papel, tais como máquina de datilografia Perkins, impressoras e linhas - braille, contando como o Braille também interage com as novas tecnologias, ampliando, ainda mais, as possibilidades do deficiente visual.
No último capítulo a ser trabalhado, o assunto foi Transcrição, que consiste no ato de interpretar, com caracteres convencionais (impressos em tinta ou manuscritos) os caracteres do código Braille, tornando-os legíveis a qualquer pessoa que não conheça sua estrutura.
Assim, finalizei a Segunda Aula, convidando-os a participar de uma dinâmica que seria realizada na semana seguinte. Até a Próxima!
terça-feira, 9 de junho de 2009
Professora do Curso de Braille parabeniza Secretaria da Educação
09/06/2009 12h30m
Professora do Curso de Braille parabeniza Secretaria da Educação
Professora parabeniza Secretaria da Educação
A professora e deficiente visual Luciane Maria Molina Barbosa parabenizou, por e-mail, a Secretaria da Educação e o Centro Interdisciplinar de Assistência
Educacional, CIAE - pela iniciativa de oferecer o Curso de Braille para os professores da rede municipal.
“Gostei demais da matéria publicada sobre o Curso de Braille oferecido aos professores da rede municipal. Realmente só tenho que agradecer ao apoio da
Secretaria da Educação e do CIAE que acreditaram neste trabalho inovador e necessário para garantir aos deficientes visuais uma educação de qualidade.
É a maneira de quebrar certos mitos que se cria em torno da pessoa com deficiência, sem que para isso, precise usar de sensacionalismo para comover as
pessoas. Eu, como deficiente visual e professora do curso, sinto-me realizada em poder ampliar a cada dia essas possibilidades aos alunos com alguma dificuldade
em sala de aula. Parabéns pela matéria. Realmente eu estava ansiosa para que essa divulgação acontecesse, pois somente a partir da conscientização podemos
ampliar essas nossas possibilidades”, escreveu a professora.
Foram abertas duas turmas do Curso de Braille, uma nas terças-feiras das 19h às 22H, na Escola Municipal Conde de Moreira Lima e outra as quintas-feiras
das 8h às 11h no CIAE. As aulas são o módulo II do curso de Inclusão oferecido pelo CIAE.
Fonte: www.lorena.sp.gov.br
sábado, 6 de junho de 2009
Nossa Primeira Aula do Curso
A educação inclusiva assume um papel de destaque a partir do momento em que se verificou o fortalecimento de discursos e de propostas de uma "Educação" para todos. Esse direito ao acesso e permanência das pessoas com deficiência, nos espaços comuns é marcado, sobretudo, pela matrícula desse aluno na rede regular, opção que a legislação brasileira coloca como preferencial. Porém, ém nenhum momento esse "estar juntamente com outros" pressupõe que o ser incluído precisa ser igual ou semelhante aos demais aos quais se agregou. Dentro dessa visão, está claro que o professor precisa estar aberto e se adequar às necessidades de seu aluno, buscando meios de contemplar essa diversidade. Será por meio da capacitação e da formação docente que podemos atingir o maior número de profissionais e sensibilizá-los para a verdadeira inclusão; uma inclusão que depende de nós, mas que, enquanto não for de todos, não existe.
Mais do que a realização de um "sonho", capacitar professores em Grafia Braille é abrir caminhos para que o deficiente visual tenha suas potencialidades valorizadas e possa ter sua formação acadêmica garantida. Desta forma, criar e recriar meios de convívios e adaptações é uma realidade muito presente quando falamos em Inclusão escolar.
Pensando em divulgar ações que estejam relacionadas com a inclusão do deficiente visual, quero, aqui relatar, nossos esforços para que os profissionais recebam uma formação voltada ao atendimento do deficiente visual matriculado em classes regulares, a partir de abordagens teóricas e práticas sobre o Sistema Braille.
Conforme matéria divulgada abaixo (citada fonte), as aulas tiveram início nesta semana. Divididos em duas turmas, cerca de 42 profissionais terão a oportunidade de participar deste projeto pioneiro no município de Lorena. Nessa 1ª aula, após a abertura com presença de autoridades, os alunos, que fizeram uma breve apresentação falando sobre suas expectativas em relação ao curso, tiveram a oportunidade de conhecer o programa do curso: objetivos, conteúdos, estratégias, Recursos e formas de avaliação. Por meio da apresentação de um slide, Alguns dados sobre cegueira e baixa visão e estatística sobre deficiência visual, deram continuidade à parte teórica da aula. Em seguida, ficaram sabendo um pouco mais sobre o Sistema Braille, da origem aos dias de hoje, incluindo biografia de seu inventor. A partir desse conhecimento, uma dinâmica com palavras e letras escritas no código Braille foi apresentada aos cursistas, que se divertiram ao tentar adivinhar algumas combinações e letras feitas em uma "cela" Braille em tamanho ampliado. As atividades tiveram continuidade com uma exposição de materiais/jogos adaptados, livros, materiais de escrita Braille (reglete e punção), perguntas dos cursistas e sorteio de calendários e livro de história, ambos em Braille com transcrição em tinta. Finalizei a apresentação com a entrega de uma apostila teórica e abrindo espaço para que pudessem observar e manusear alguns materiais da exposição.
Começamos a perceber a importância que esses professores/multiplicadores terão a partir dessa formação. Que nas próximas aulas possamos semear, juntos, esses pontos de luz, tão grandiosos e valiosos para a construção do conhecimento. Está nas nossas mãos!!!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Curso de Braille oferecido pela Prefeitura de Lorena Capacita Professores
05/06/2009
Prefeitura oferece curso de Braille para profissionais da educação
Secretaria da Comunicação
Objetivo é incluir na escola regular os alunos com deficiência visual
Com os objetivos de promover a inclusão dos alunos deficientes visuais e de capacitar os educadores da rede municipal, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria da Educação oferece aos professores, gestores, orientadores pedagógicos e interessados da rede municipal da educação, um curso de Braille.
“Oferecer essa capacitação é mais uma maneira encontrada pela Secretaria para ajudar na inclusão dos alunos com deficiência. É nossa obrigação oferecer educação de qualidade para todos”, ressalta o Secretário da educação, Professor Elcio Vieira.
As aulas serão ministradas pela professora, pedagoga e especialista em Braille, Luciane Maria Molina Barbosa, com a orientação da coordenadora do CIAE (Centro Interdisciplinar de Assistência Educacional) Elisabete Ferreira.
Foram abertas duas turmas, às terças-feiras,das 19:00 h às 22:00 h, na Escola Municipal Conde de Moreira Lima e outra às quintas, das 8:00 h às 11:00 h, no CIAE.
“As aulas terão abordagens práticas e teóricas com o objetivo de sensibilizar os profissionais promovendo adaptações curriculares e pedagógicas para que eles possam atender o aluno que possui alguma dificuldade visual” disse a coordenadora do CIAE.
As aulas são o módulo II do curso de Inclusão oferecido pelo CIAE.
Fonte: www.lorena.sp.gov.br
Assinar:
Postagens (Atom)