quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sentidos possibilitam contato entre deficientes visuais e o mundo

10 de fevereiro de 2011

deficiente visual Victor Augstroze usa seus sentidos para tocar piano

por Rodrigo Almeida

O ser humano possui cinco sentidos: a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar. Na falta de um deles, os outros acabam sendo imprescindíveis no cotidiano de uma pessoa. É o caso das pessoas com deficiência visual, que, com a falta da visão, acabam buscando outras formas de interagir com o mundo.

O massoterapeuta Victor Augstroze, de 20 anos, perdeu totalmente a visão aos dez anos de idade. Ele ressalta a importância dos sentidos na vida dos deficientes visuais. “Os sentidos para nós cegos, são de extrema importância, já que é nossa forma de reconhecer nosso ambiente e, também, de nos locomovermos”, ressalta.

Entre os sentidos mais utilizados no cotidiano de Victor, está o tato (percepção por meio da pele), pois este é um importante instrumento para o seu trabalho, que é o de massoterapeuta. Ele afirma que o barulho existente nas ruas atrapalha o uso dos sentidos no cotidiano, mas que “são barulhos inevitáveis, e se aprendermos a lidar com eles, tudo ficará a mil maravilhas”.

Questionado sobre a vivência de uma situação diferente envolvendo o uso dos sentidos, Victor respondeu que isso aconteceu na primeira vez em que recebeu e também aplicou o reiki, um tipo de terapia feita através da imposição das mãos e que se baseia na canalização de energia.

Estímulos desde cedo

A pedagoga Luciane Molina, que possui deficiência visual, ressalta que a pessoa que não enxerga deve ser estimulada a utilizar os outros sentidos desde cedo, ou a partir do momento em que perde a visão. “Ela precisa aprender a desenvolver esses sentidos, criando esquemas ou mapas mentais que ajudem, por exemplo, a localizar uma padaria. São pistas que o indivíduo vai captando, tais como aroma, deslocamento do ar, barulhos e ruídos”. Luciane também destaca que outros fatores, como o calor do sol, podem auxiliar na localização de uma pessoa que não pode enxergar.

Luciane explica que algumas atividades podem ser realizadas para estimular o uso dos sentidos, como atividades psicomotoras – que valorizam o esquema corporal de movimentação e orientação – lúdicas, de memória sonora, jogos exploratórios de texturas, para trabalhar a iniciação ao sistema Braille e jogos de desafio, tais como dominós, dama, xadrez, entre outros.

Fonte: www.guiainclusivo.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Inclusão Digital que vai além do Método Braille - Reportagem canção Nova

A Minha participação na matéria sobre Inclusão Digital, veiculada no Jornal da Canção Nova, sexta-feira, dia 04/02, já encontra-se disponível no
Site da Canção Nova

Confiram clicando no link acima.

Inclusão digital que vai além do método braile
Tags: deficiência visual inclusão digital notícias
Categoria: Especial
Duração: 00:03:06
Data: 07/02/2011
Descrição: Atualmente, o Brasil possui em média três milhões de deficientes visuais, mas de que forma eles podem ser incluídos na era digital? Veja na reportagem de Filipe Chicarino.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gravação para matéria na TV Canção Nova



Hoje estiveram em casa a equipe do jornalismo da Canção Nova com o Jornalista Filipe Chicarino para uma gravação comigo. A reportagem tem como tema a inclusão digital do deficiente visual e o uso das redes sociais. Também esteve presente na entrevista o músico Flávio Augusto, que relatou a importância do contato com a informática. A matéria vai ao ar amanhã, dia 04 de fevereiro, a partir das 19:30 H na TV Canção Nova.

Confiram as fotos dos bastidores da gravação.

Descrição da imagem:
Foto 1: Jornalista Filipe Chicarino e Luciane, a entrevistada.
Foto 2: Flávio Augusto, Filipe Chicarino e Luciane